segunda-feira, 5 de abril de 2010

Tecnologia Educacional


Helga C. Dal Bó Marin
 
Na perspectiva de educação como aperfeiçoamento, conhecimento e formação integral, a tecnologia precisa fazer parte. Contudo, em discussão com profissionais da educação, percebe-se que os recursos disponíveis para contribuir com o aprendizado, passam por questões comuns à maioria das escolas. O professor precisa estar familiarizado com os instrumentos que dispõe, para isto o uso em diferentes situações é imprescindível. A falta de equipamentos não é mais desculpa, pois há uma progressiva implantação de espaços informatizados nas escolas públicas. O que favorece muitas Unidades Escolares que não teriam condições financeiras de se equipar e dar condições de inclusão digital à comunidade escolar.
O ato de aprender e de ensinar com o uso de TICs torna-se distinto, sendo necessário uma metodologia adequada à modalidade de estudo escolhida. O que se pretende aqui não é defender o uso exclusivo de computadores, internet e demais meios tecnológicos, para que seja possível uma aula. Longe disso. O que se espera é que estas tecnologias, quando usadas, o sejam de maneira adequada. Que sejam ferramentas para a apropriação do conhecimento. Não se pode assumir algo tão positivo e presente no cotidiano de todos, como algo que possa prejudicar o objetivo da escola. Em última estância pode ser considerado como atrativo para os alunos que estão na escola por obrigação, sem pretensão alguma de aprender.
O que vem ocorrendo na EEF Alexandre Antoniolli, é o uso da Sala de Tecnologias Educacionais como um suporte auxiliando as aulas, desde a alfabetização há o contato e utilização dos meios. Porém pretende-se estender o uso para além de um instrumento de pesquisa, escrita e envio de mensagens. Tanto professor como aluno precisam sentir a necessidade da tecnologia, precisam perceber os benefícios de seu uso. Isso acontece com o tempo, com o manuseio e com formação.
A formação continuada é uma maneira de se estar em constante aperfeiçoamento, em contato com o que há de novo, mas principalmente, com o que há de inovações a respeito da educação. Estudar e participar de formações é estar aprendendo mais, é implementar com teoria e experiências de outros a pratica diária escolar. Quando há a disposição de se trabalhar com tecnologias, a formação tanto inicial, quanto posterior é significativa.
Algo que ainda é importante afirmar é que “aulas de informática” não são o objetivo da tecnologia na escola, há muito mais contribuições que a presença de computadores podem trazer ao ambiente escolar que apenas tê-los para aprender a usá-los. Isto acontece naturalmente, de forma tranqüila e fácil se houver direcionamento da aula. Então não há motivos para limitar o aluno e os meios usados em aula, pois é importante que o aluno aprenda usar sim, mas com o prazer de saber por que usar, com a satisfação do aprendizado que vai além de seqüências de tarefas, com o reconhecimento da aplicação prática e real do que aprende.
“Maior que o prazer de aprender, somente o de ensinar.”

2 comentários:

CELOY disse...

Olá Helga!
Gostei do blog!Muitas reflexões importantes. Vou visitar sempre!

Abraço!

Mercedes Dalle Laste disse...

Olá helga,

Bacana suas reflexões!
Parabéns!

Beijo!