sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Comunicação


Ao se observar as pessoas, pode-se perceber a importância da comunicação para as relações sociais. O valor de empregá-la adequadamente faz a diferença entre se conseguir algo e desperdiçar, entre obter bons resultados, boas oportunidades e usá-las de forma inadequada ou ineficaz.
Para que a comunicação ocorra de forma eficaz e tome o real sentido que se pretende, a leitura é um elemento relevante, outro fator importante é a prática da comunicação, seja de forma oral ou escrita. Somente com uma porção de elementos lingüísticos farão a comunicação dinâmica e com o propósito de interagir, informar, conhecer, divertir, contudo de forma clara e coerente.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Filhos

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Escola

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cora Coralina

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Bobos

“Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. (…)
O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir, tocar no mundo. (…) Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas! Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas.
É quase impossível evitar o excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. 
Clarice Lispector

domingo, 22 de agosto de 2010

Frase:

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Corpo


Cada corpo humano repete o mesmo padrão básico: olhos, orelhas, nariz, boca, tórax, abdome, braços e pernas. Mas o formato e o tamanho são de uma variedade incrível. O corpo é um milagre da engenharia, extremamente mais sofisticado do que os computadores modernos – cresce, desenvolve-se, alimenta-se, mantém-se, sente o mundo ao seu redor e enfrenta os inúmeros desafios da vida.
O corpo humano funciona. São Paulo, Globo, 1994

domingo, 11 de julho de 2010

A educação é...

A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável, não fosse a renovação e a vinda dos novos e dos jovens. A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as, em vez disso, com antecedência, para a tarefa de renovar um mundo comum.
(ARENDT, 1979, p. 247)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ilha das Flores

sexta-feira, 18 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tecnologia

Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!” 
Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só agüentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “bip” em público.
Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.
Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela agüentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.
Luiz Fernando Verissímo

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Google Reader

terça-feira, 18 de maio de 2010

Quantas Macabéas estão na educação?

Lendo o livro “Cartas entre amigos” de Fabio de Melo e Gabriel Chalita, me deparei com uma comparação que julguei importante. A qual cito agora e me aproprio pra ampliá-la.
“(...) o destino de Macabéa, a alagoana de ovários murchos em que Clarice Lispector soprou ar de literatura e fez viver nas páginas de A hora da estrela.
Meu amigo, Macabéa morreu grávida de futuro, mas não o partejou porque não amou. Limitou-se a viver com os olhos presos no raso da vida, no presente medíocre e só. (...) Macabéa não poderia chegar viva ao outro lado da avenida, pois não teria sonhos para continuar. Não teria um amor que a encharcasse de motivos e a ajudasse a suportar as dores da vida.”(MELO,2009)
Quantas Macabéas estão na educação? Estão em sala de aula, limitando-se ao raso? Sem a possibilidade do “parto” porque não amam?
Não é possível afirmar quantas. Porém se pode perceber que são muitas. Professoras e professores que não conseguem ver nada do outro lado da avenida, que não têm paixão pelo que fazem.  Tenho procurado não ser um deles. Ninguém nos obrigou a ser o que somos. E se nos obrigaram... ah podemos mudar isso! Temos a possibilidade de mudança, de tomar as rédeas de nossas vidas e nossas carreiras profissionais, procurando tê-las a nosso favor. Se nos encontramos em uma escola, a frente de uma turma de alunos sedentos de conhecimento, que seja com amor. Somente desta forma é que o “parto” será possível, mesmo com suas dores, com as dificuldades que o antecedem. Caso a gravidez de futuro seja aceita e seu parto esperado, aí sim teremos que nos preparar para ir muito além da calçada do outro lado da avenida, pois o mundo nos espera, senão por nós, será por nossos alunos.

(Helga)

domingo, 25 de abril de 2010

O que é bullying? | Criança e Adolescente | Nova Escola

O que é bullying? | Criança e Adolescente | Nova Escola

Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima."

Confira!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Aprendizagem o dia todo | Políticas Públicas | Nova Escola

Aprendizagem o dia todo | Políticas Públicas | Nova Escola

quinta-feira, 22 de abril de 2010

PROJETO DE MONITORA EM TECNOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO:
EEF Alexandre Antoniolli
Faxinal dos Guedes – Santa Catarina
Ensino Fundamental

TEMA: PROJETO DE MONITORA EM TECNOLOGIA
JUSTIFICATIVA: Novas formas de ensinar e de aprender, são atitudes importantes neste momento em que novas tecnologias, tornam-se necessárias e presentes no cotidiano. Aprender a se adaptar aos meios informatizados já não basta, pois as mudanças ocorrem rapidamente e a escola se apresenta como um importante instrumento de inclusão digital, visto que ainda não há acessibilidade e conhecimento a todos. Com o uso significativo das tecnologias e a responsabilidade de multiplicar o conhecimento tecnológico, alunos de séries finais do Ensino Fundamental podem ampliar seu aprendizado e contribuir para o aprendizado dos colegas das Séries Iniciais em forma de monitoria. Desta forma, justifica-se a elaboração e aplicação deste projeto, de forma a favorecer a inclusão digital pela formação de multiplicadores, orientados pelos professores desta Unidade Escolar.
OBJETIVO GERAL: Propor um trabalho de monitoria em tecnologia onde alunos de séries finais do Ensino Fundamental auxiliem na aprendizagem dos colegas e alunos de séries inicias.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
- Desenvolver a responsabilidade em alunos de séries finais do Ensino Fundamental.
- Proporcionar uma interação entre alunos que estão iniciando a vida escolar com alunos que estão finalizando o ensino fundamental, orientados por professores.
- Concretizar a inclusão digital em ambiente escolar.
ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS:
1.    Fornecer informações e conhecimento tecnológico específico aos alunos de séries finais de ensino fundamental, por meio de oficinas em contra-turno.
2.     Elaboração de um roteiro de trabalho com alunos de séries iniciais em que os monitores auxiliarão.
3.    Trabalho orientado de monitoria em STE (Sala de Tecnologia em Educação), com turmas mais novas.
4.    Produção coletiva e individual, com uso dos recursos ensinados/aprendidos ( criação e edição de textos, criação e edição de apresentações em formato ppt., criação de email assim como sua utilização, pesquisa na internet, como adaptar-se a novos meios tecnológicos de forma autônoma.)
5.    Postagem em blog da escola.
CRONOLOGIA: de abril a junho de 2010.


Professores Helga Dal Bó Marin e Luzitan Orso Zancan

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sementes


(...)Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeis frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades.Ao contrário,esses educadores entendem experiências difíceis como desafios a serem vencidos.(...)
Gabriel Chalita

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Tecnologia Educacional


Helga C. Dal Bó Marin
 
Na perspectiva de educação como aperfeiçoamento, conhecimento e formação integral, a tecnologia precisa fazer parte. Contudo, em discussão com profissionais da educação, percebe-se que os recursos disponíveis para contribuir com o aprendizado, passam por questões comuns à maioria das escolas. O professor precisa estar familiarizado com os instrumentos que dispõe, para isto o uso em diferentes situações é imprescindível. A falta de equipamentos não é mais desculpa, pois há uma progressiva implantação de espaços informatizados nas escolas públicas. O que favorece muitas Unidades Escolares que não teriam condições financeiras de se equipar e dar condições de inclusão digital à comunidade escolar.
O ato de aprender e de ensinar com o uso de TICs torna-se distinto, sendo necessário uma metodologia adequada à modalidade de estudo escolhida. O que se pretende aqui não é defender o uso exclusivo de computadores, internet e demais meios tecnológicos, para que seja possível uma aula. Longe disso. O que se espera é que estas tecnologias, quando usadas, o sejam de maneira adequada. Que sejam ferramentas para a apropriação do conhecimento. Não se pode assumir algo tão positivo e presente no cotidiano de todos, como algo que possa prejudicar o objetivo da escola. Em última estância pode ser considerado como atrativo para os alunos que estão na escola por obrigação, sem pretensão alguma de aprender.
O que vem ocorrendo na EEF Alexandre Antoniolli, é o uso da Sala de Tecnologias Educacionais como um suporte auxiliando as aulas, desde a alfabetização há o contato e utilização dos meios. Porém pretende-se estender o uso para além de um instrumento de pesquisa, escrita e envio de mensagens. Tanto professor como aluno precisam sentir a necessidade da tecnologia, precisam perceber os benefícios de seu uso. Isso acontece com o tempo, com o manuseio e com formação.
A formação continuada é uma maneira de se estar em constante aperfeiçoamento, em contato com o que há de novo, mas principalmente, com o que há de inovações a respeito da educação. Estudar e participar de formações é estar aprendendo mais, é implementar com teoria e experiências de outros a pratica diária escolar. Quando há a disposição de se trabalhar com tecnologias, a formação tanto inicial, quanto posterior é significativa.
Algo que ainda é importante afirmar é que “aulas de informática” não são o objetivo da tecnologia na escola, há muito mais contribuições que a presença de computadores podem trazer ao ambiente escolar que apenas tê-los para aprender a usá-los. Isto acontece naturalmente, de forma tranqüila e fácil se houver direcionamento da aula. Então não há motivos para limitar o aluno e os meios usados em aula, pois é importante que o aluno aprenda usar sim, mas com o prazer de saber por que usar, com a satisfação do aprendizado que vai além de seqüências de tarefas, com o reconhecimento da aplicação prática e real do que aprende.
“Maior que o prazer de aprender, somente o de ensinar.”

domingo, 4 de abril de 2010

Verdades da Profissão de Professor


Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Paulo Freire

segunda-feira, 8 de março de 2010

Como é a professora?

A menina voltava de seu primeiro dia na escola. "Como é a professora?", perguntaram os pais. Respondeu com a precisão de quem havia percebido essências:  "Ela grita!" 
Rubem Alves é educador e escritor

domingo, 7 de março de 2010

EXAME DE APTIDÃO:

  Para o estudo de certas profissões exige-se que o candidato passe por um exame de aptidão. É o caso da música. Não basta desejar ser músico. É preciso ter as qualificações necessárias para a profissão de músico. Eu acho que o mesmo deveria ser obrigatório para aqueles que querem ser professores. Um teste de aptidão para os candidatos ao magistério seria assim:  o candidato seria solto num pátio onde se encontram muitas crianças. Se ele se enturmasse com elas,  desse risadas  e participasse das brincadeiras e atividades  seria aceito. Caso contrário deveria procurar outra profissão, ainda que tivesse tirado dez em todas as provas teóricas.
Rubem Alves

quarta-feira, 3 de março de 2010

TODO O EXAGERO É NEGATIVO



Responda-lhe, não o instrua.

Proteja-o, não o cubra.

Abrigue-o, não o esconda.

Ame-o, não o idolatre.

Acompanhe-o, não o leve.

Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.

Inclua-o, não o isole.

Alimente suas esperanças, não as descarte.

Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.

Não o mime em demasia, rodeia-o de amor.

Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.

Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.

Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.

Não lhe dedique a vida, vivam todos.

Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.

E, finalmente, quando a gaiola do canário quebrar, não compre outra...

Ensine-lhe a viver sem portas.

Edna Mayumi Okino

Missão


Quantos vivem toda a vida sem descobrir o que sabem e amam?
Tantos.
Não ser um desses é essa a tua missão.
Richard Bach

terça-feira, 2 de março de 2010

Uso de tecnologias em sala de aula


Nota-se que o uso de tecnologias vem aumentando à medida que se percebe a qualidade na aula e o interesse pelo aprender do aluno. Quando bem direcionada, planejada e com objetivos claros, a aula ou qualquer outra atividade escolar, com uso de tecnologia, tem êxito. Quando o educando pode associar os conceitos trabalhados a algo real, de seu cotidiano; quando pode interagir, pesquisar, criar; apropria-se do conhecimento, torna-se parte e pode deixar de ser espectador de aulas, mas contribuir para o processo ensino-aprendizagem. É obvio que isto também pode ocorrer sem o uso de tecnologias, contudo, com elas, o caminho torna-se, no mínimo, mais prazeroso.